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Fiocruz começa em Goiânia projeto para combater mosquitos da dengue

Cientistas do Instituto Leônidas e Maria Deane, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Amazonas, começaram em Goiânia (GO) um projeto que avalia a eficácia de alternativas para controle do Aedes aegypti e A. albopictus, transmissores dos vírus da dengue, zika e chikungunya.

A tática do projeto é utilizar os próprios mosquitos para disseminar larvicida em criadouros de difícil acesso, como calhas de telhados e terrenos baldios.

São utilizados baldes plásticos, cobertos por panos pretos impregnados de larvicida, e água para atrair os mosquitos. Depois de preparados, os baldes tornam-se estações disseminadoras de larvicida, pois atraem mosquitos adultos por meio da água.

Quando os insetos pousam na superfície da estação, partículas do larvicida são aderidas as suas pernas e corpos. Os mosquitos levam o produto para outros criadouros e, com isso, matam larvas e pupas.

Em Goiânia, o projeto conta com o apoio da Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, e está sendo implantado nos bairros de Capuava, Jardim Novo Mundo e Jardim Guanabara.

Foram treinados 35 agentes de endemias para atuarem na implantação das estações e manutenção das mesmas.

A pesquisa iniciou em 2014 nas cidades de Manaus e em Manacapuru, no Amazonas, onde foram apresentados resultados promissores na eliminação de larvas dos mosquitos, mesmo em ambientes adversos.

Agora, os ensaios ocorrem em diferentes regiões do Brasil, visando a avaliar a eficácia das estações. O larvicida utilizado não apresenta riscos à saúde humana ou à de animais domésticos.

Fonte: Fiocruz