A triagem para o câncer de mama é o principal tipo de prevenção secundária.
A prevenção secundária tem como objetivo detectar a doença antes que seus sintomas sejam diagnosticados, o que pode impedir ou prevenir o desenvolvimento do tumor maligno.
O principal resultado dessa prevenção pode ser a diminuição na mortalidade devido ao câncer graças à sua detecção precoce.
Confira as principais metodologias de diagnóstico por imagem utilizados na prevenção secundária.
Mamografia
A mamografia não é recomendada para mulheres com risco moderado de câncer de mama, mulheres abaixo de 40 anos de idade, já que a radiação ionizante pode induzir o desenvolvimento do tumor.
A mamografia é considerada a melhor ferramenta para o diagnóstico precoce do câncer de mama, quando as chances de sobrevivência são as melhores.
Sua sensibilidade na glândula mamária, onde o tecido glandular predomina, é de 90-95%, enquanto no tecido de alta densidade é de 60-75%.
Atualmente, a mamografia é realizada usando qualidade digital, recebendo a imagem diretamente em um computador (mamografia digital).
Essa metodologia pode diminuir o risco de morte em 15-20%.
Ultrassonografia
Essa metodologia é segura, pois não usa radiação ionizante, e não é invasiva.
É utilizada para complementar outros exames diagnósticos, assim como conduzir uma biópsia sob controle da ultrassonografia.
Sua desvantagem é a baixa especificidade no câncer de mama. A sensibilidade em detectar lesões neoplásicas é de apenas 36%.
Essa técnica permite a diferenciação entre lesões císticas e lesões sólidas.
Ressonância magnética
A examinação da mama por RM também é não invasiva e segura (sem radiação).
A técnica complementa a mamografia aumentando a detecção de lesões malignas.
Sua sensibilidade é de 88,1%.
Sua vantagem é a precisão da imagem em tecidos moles, que não podem ser obtida por outros métodos.
Nem sempre a RM permite a diferenciação entre uma lesão maligna e uma benigna, o que pode levar a um resultado falso positivo.
Métodos modernos e não padronizados
Além dos métodos citados acima, existem outros que ainda não são padronizados para o diagnóstico do câncer de mama, como mamografia digital de alta definição, mamografia óptica, tomografia por emissão de pósitrons, cintimamografia, radiotermometria mamográfica e mamografia espectral melhorada por contraste.